Os produtos diet foram criados na década de 70, mas só 20 anos depois, com o surgimento dos light, foram mais difundidos. Atualmente, a grande quantidade de marcas diet e light deixa o consumidor indeciso e até confuso, sem saber qual produto vai satisfazer as suas reais necessidades. A diferença entre diet e light é grande, portanto, é importante conhecer a diferença entre as duas opções que nos são apresentadas, para que o alimento possa ser escolhido adequadamente.
Segundo o Ministério da Saúde, a composição dos alimentos dietéticos deve atender às necessidades das pessoas com exigências físicas, metabólicas, fisiológicas, ou com doenças específicas, como restrição ao açúcar. Os alimentos diet devem conter isenção total ou presença máxima de 0,5% de determinados nutrientes.
Um erro comum é acreditar que eles são indicados para pessoas que querem perder peso. O chocolate diet, por exemplo, apresenta pouca diferença na quantidade de calorias que a receita original, o que não vai evitar o ganho de peso. A versão diet reduz o açúcar, mas aumenta a quantidade de gordura para manter o sabor agradável e, consequentemente, o valor calórico.
Os produtos diet têm redução ou isenção de determinado nutriente, como açúcar, sal, gordura, lactose, entre outros. São indicados para pessoas que necessitam de uma alimentação com restrição de algum desses nutrientes, como os diabéticos, com relação ao açúcar. Na embalagem do diet está indicada a ausência total de algum nutriente ou ingrediente, atendendo às necessidades particulares do consumidor.
É comum os produtos diet serem usados em dietas de emagrecimento, mas muitas vezes o valor energético não é menor que nos produtos convencionais. Os diets devem ser usados para dieta com restrição de nutrientes. A escolha deve atender às necessidades pessoais, com produtos específicos. Para os diabéticos, por exemplo, produtos isentos de açúcar. Nem todos os alimentos diet apresentam diminuição na quantidade de calorias e devem ser evitados por quem quer emagrecer. Embora exista a redução ou isenção de um nutriente, outro pode estar presente em quantidade ainda maior para que o produto mantenha sua consistência e sabor, aumentando assim seu valor calórico.
Nos alimentos light, é encontrada a redução de, no mínimo 25% de alguma substância em relação ao produto convencional da mesma marca. Eles são indicados para pessoas saudáveis que priorizam produtos menos calóricos, tendo em vista a manutenção da saúde e do bem-estar. Os produtos light podem ajudar a perder peso, se houver diminuição de algum nutriente energético, mas, se for consumido com exagero, pode resultar em quantidade igual ou até maior de calorias que o consumo moderado de algo não light. Cuidado! Alimentos lights não devem ser consumidos à vontade, e sim com moderação. É engano achar que todos esses produtos são bons para quem quer emagrecer. O leite condensado light, por exemplo, tem isenção de gordura, não de açúcar.
Engana-se quem acredita que a opção diet é direcionada para quem quer perder peso. É direcionada para pessoas que necessitam de dieta com restrição alimentar. Os light também têm calorias e, quando ingeridos em excesso, contribuem tanto quanto os produtos convencionais para ganhar peso.
Consulte os rótulos e faça uma escolha correta de alimentos que atendam às suas necessidades. Verifique os ingredientes e avalie qual produto é o mais adequado para você. Bom apetite!
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Receitinha mara! Esse Bolo de Coco Low Carb molhadinho é surreal. 🤤