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Qual a diferença entre a Dieta Low Carb e a Cetogênica?

by honeybe
Qual a diferença entre a Dieta Low Carb e a Cetogênica?

Sempre buscamos formas milagrosas para perder aqueles kilinhos extras e ficamos na dúvida como fazer para isso acontecer. 

Frequentemente surgem novas alternativas para mudança de hábitos alimentares e antes de iniciá-las, é importante se informar bem com um profissional. Nesse post, contamos um pouco sobre as duas dietas do momento: A Low Carb e a Cetogênica. Vamos entender mais sobre o assunto?

Dieta Low Carb

A Dieta Low Carb propõe que a rotina alimentar envolva a redução do consumo de carboidratos. Em geral, a ingestão é abaixo de 200g de carboidratos por dia, usualmente entre 50 e 150g/dia, ou abaixo de 40% da energia deve ser fornecida por carboidratos.

Além da redução do consumo desse macronutriente em quantidade, o método propõe também a escolha de alimentos ricos em carboidratos com baixo índice glicêmico. Ou seja, dá-se prioridade para aqueles em que a glicose (açúcar) é absorvida mais lentamente e, por isso, não ocorrem picos de glicose ou insulina no organismo.

Com a diminuição do consumo de carboidratos, é sugerido um aumento na proporção de proteína e gorduras. A proteína teria como função o aumento do gasto energético, preservação da massa magra e maior saciedade.

Também devido ao aumento no consumo de gorduras, tais como os óleos de castanhas, frutas e peixes, tem-se um aumento extra na sensação de saciedade e o aumento do HDL (Lipoproteína de Alta Densidade), conhecido como o colesterol bom.

Benefícios associados à Dieta Low Carb são:

  • Redução nos índices de glicose e insulina do sangue;
  • Aumento da sensação de saciedade;
  • Aumenta os índices de HDL (colesterol bom).

Dieta Cetogênica

A Dieta Cetogênica é um tipo mais restritivo de Dieta Low Carb. A principal diferença entre as duas dietas é que, na cetogênica, o consumo máximo é entre 30 a 50g, ou cerca de 10% dos requerimentos energéticos podem ser provenientes de carboidratos.

As principais fontes de energia propostas por esse tipo de dieta são as gorduras: ácidos graxos e cetonas/corpos cetônicos. A ideia é que a redução de carboidratos coloque seu corpo em um estado metabólico chamado cetose, em que a gordura é responsável por fornecer a maior parte da energia para o corpo.

Mas o que é cetose?

Cetose é, em resumo, um estado metabólico em que são encontrados níveis mais altos de corpos cetônicos no organismo, provenientes da quebra de gordura. Esse processo pode acontecer a partir de, basicamente, duas situações: quando o corpo está com baixos níveis glicêmicos ou com excesso de glicose no sangue, tal que esteja associado à impossibilidade de armazenar o glicogênio nos músculos e fígado. Como o corpo precisa de energia, ele começa a metabolizar as gorduras, de forma a manter a atividade do organismo. É importante reforçar que, não é porque você reduziu o consumo de carboidratos que, automaticamente, se iniciará o estado de cetose. O corpo leva algum tempo para se ajustar, e pode variar de pessoa para pessoa. Existem métodos para medir se esse processo está acontecendo no corpo, tais como:

  • Fitas para medição de corpos cetônicos;
  • Medidor portátil de corpos cetônicos no sangue;
  • Avaliação de sintomas físicos;
  • Exames laboratoriais.

De maneira geral, as dietas cetogênicas são adotadas como temporárias pelos profissionais. A efemeridade dessa dieta se justifica pois nem todo indivíduo se adapta ou tem indicação para uso, além da possibilidade de ocorrer um desequilíbrio nutricional, resultante da deficiência na ingestão de alguns grupos alimentares.

Para pessoas com metabolismo lento e baixa taxa de oxidação de carboidratos, as duas estratégias de dieta podem ser opções interessantes. Mas é importante reforçar que não existe um tipo de programa alimentar que se adeque perfeitamente a todas as pessoas. O ideal é desenvolver uma dieta ou rotina alimentar personalizada, que seja adaptada ao seu estilo de vida e leve em consideração seus objetivos, histórico clínico, e outros fatores.

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